Santa Maria tem 25 professores a menos nas escolas; prefeitura aguarda apresentação de candidatos

Santa Maria tem 25 professores a menos nas escolas; prefeitura aguarda apresentação de candidatos

Foto: Beto Albert (Arquivo/Diário)

A Secretaria de Educação de Santa Maria (Smed) reconhece o déficit de professores na rede municipal e afirma que acompanha de perto as paralisações organizadas pelo Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm). Segundo a secretária adjunta Adriana Bonumá, o município tem hoje 25 vagas em aberto para professores, sendo quatro de Educação Infantil, três de anos iniciais, 10 de anos finais e oito de educação especial. As manifestações da categoria, que tiveram início nesta quarta-feira (6) e irão aumentar progressivamente, acentuam os desafios enfrentados nas escolas municipais.


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Conforme Adriana, a prefeitura tem mantido o canal de diálogo aberto com o sindicato e com os servidores, mas ainda não apresentou soluções concretas para as demandas da categoria, especialmente no que diz respeito ao reajuste salarial e à reposição de efetivo.


— O prefeito já recebeu o Sinprosm, nós estávamos presentes enquanto Secretaria de Educação. Também recebemos, durante o mês de julho, os diretores das escolas para fazer esclarecimentos sobre as diversas pautas, entre elas a questão do reajuste e da reforma da previdência — afirma Adriana.


Em relação à falta de professores, a secretária adjunta diz que um novo edital de contratação temporária deve ser lançado ainda nesta semana, para repor 25 vagas que não foram preenchidas na convocação anterior, que previa 44 contratações.


— Somos conhecedores desse déficit e estamos trabalhando para que essas faltas sejam supridas. Existe um fluxo de editais e precisamos respeitar os prazos. À medida que os candidatos não se apresentam, novos editais vão sendo lançados — explica.


Sobre o impacto das paralisações, Adriana destacou que o principal foco da pasta neste momento é organizar um cronograma de recuperação das aulas não realizadas, para garantir o cumprimento dos 200 dias letivos exigidos por lei e assegurar o direito dos estudantes ao conteúdo integral do ano letivo.


— A nossa preocupação é grande. Vamos precisar montar um cronograma de recuperação para garantir o acesso ao conteúdo completo pelos alunos — afirmou.


A secretária reiterou que a Secretaria de Educação está aberta ao diálogo com os professores e direções escolares, mas aguarda definições da prefeitura quanto às estratégias para lidar com a mobilização da categoria.


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